A Prefeitura de São José dos Pinhais estabeleceu trabalho em parceria com a Central Copasol (Cooperativas de Processamento Alimentar) para ampliar os negócios relacionados à criação do frango caipira na cidade e na Região Metropolitana de Curitiba. Como não existe a criação adequada do frango caipira, e também a região não possui um local de abate autorizado pelo Sistema de Inspeção Paranaense (SIP), a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São José dos Pinhais intermedeia o contato dos criadores com a Central Copasol, oferecendo condições de criação e venda comercialmente adequadas.
Depois de reuniões e visitas nas propriedades, o próximo passo será o fechamento de um contrato de parceria com um frigorífico localizado aqui em Campo Magro, previsto para o meio desta semana. O local estava fechado e agora passará a ser o abatedouro dos frangos produzidos. Para início do processo, dez criadores de frangos das cidades de São José dos Pinhais, Mandirituba e Bocaiúva do Sul receberão orientações técnicas de como criar um frango caipira, como por exemplo, ração e infraestrutura padronizadas e adequadas. Esses criadores serão sócios da cooperativa de agricultura familiar, recebendo acompanhamento técnico.
Pontos de vendas e de comercialização serão criados, fazendo com que toda a Região Metropolitana de Curitiba, a capital e outros estados passem a ser consumidores desses frangos. “É uma forma de qualificarmos e profissionalizarmos os nossos agricultores, no sentido de oferecer mais opções de fontes de renda”, informou o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, João Teixeira da Cruz. O critério utilizado para escolha dos dez primeiros agricultores foi os locais que eles já possuem para a criação do frango comum, pois com apenas algumas adequações eles podem passar a criar o frango caipira. Com o crescimento da criação e abate, outros agricultores passarão a fazer parte da cooperativa.
Serão adotadas as marcas “Frango Copasol” e “Frango da Ilha” para início da comercialização dos frangos caipiras. “Serão três formas de comercialização: pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), pelo Programa de Aquisição de Alimentos e também pela venda direta, oferecendo o frango caipira diretamente para restaurantes, empresas, instituições, hospitais, supermercados, dentre outros locais. Em breve teremos mais criadores participando da cooperativa e várias categorias sendo beneficiadas, ou seja, o criador, os comerciantes e o consumidor final”, destacou o assessor administrativo da Central Copasol, Ilário Zarembski. Aconteceu está no site !