Apresento abaixo mais dois projetoS do meu plano de gestão.
1 – SECRETARIA DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO: Nada se constrói ou se modifica, se não tivermos uma base sólida que sirva de esteio aos interesses econômicos da cidade. Apresentarei projeto para que se crie a Secretaria da Indústria e Comércio. Campo Magro está localizada em espaço de manancial hídrico e sofre restrições à implantação aleatória de industrias, porém muito se pode fazer se procuramos incentivar as atividades permitidas pela legislação, alavancando-a com o auxílio de uma secretaria especializada em gerar recursos financeiros ao município. O objetivo principal é promover o crescimento econômico sustentável e a inovação tecnológica na cidade, com políticas públicas voltadas à geração de empregos e ao aumento da competitividade do setor produtivo.
Com foco na promoção de investimentos, a Secretaria buscará atuar em parceria com o setor privado na criação de condições favoráveis ao aprimoramento da competitividade e na solução de gargalos para favorecer a economia, gerando emprego, riqueza e conhecimento. A Secretaria será responsável pela criação de novos instrumentos de fomento necessários à efetiva promoção do desenvolvimento econômico sustentável de Campo Magro. Para isso, também articulará suas ações com outras secretarias, empresas e instituições dos governos federal e estadual.
2 – CADEIA SUSTENTÁVEL DO VIME : Desenvolver a sustentabilidade da cadeia produtiva do vime e coibir a evasão de divisas do município.
E1 – A visão deste projeto, a médio prazo, é desenvolver a sustentabilidade da cadeia produtiva do vime, na região de Campo Magro, com base no tripé “Economicamente viável, Ambientalmente correto e Socialmente responsável”. Atualmente a informalidade da atividade leva esses produtores-artesãos a abrir mão de direitos sociais, além de estimular a atuação de atravessadores e a evasão de renda do Município, mediante aquisição de materia prima d0 estado de Santa Catarina.
E2 – A missão do projeto é promover o cultivo do vime, agregando todas as atividades da cadeia produtiva (plantio, manutenção, colheita, beneficiamento, armazenagem, artesanato e comercialização), incentivar o cultivo em áreas marginais, utilizando mão de obra rural ociosa, proporcionar a capacitação de artesãos e a inclusão de pessoas carentes e/ou com necessidades especiais na atividade artesanal, e evitar o consumo de fibras sintéticas. E3 – Verifica-se uma grande evasão de divisas geradas pela atividade informal no artesanato de móveis e cestaria, pois estes são confeccionados aqui em Campo Magro por seus artesãos e transportados para Curitiba e outras regiões sem a geração dos tributos devidos à nossa cidade. Destas outras áreas seguem para o mercado nacional como se fossem confeccionados nesses locais. A atividade artesanal da nossa cidade consome cerca de 400 toneladas de vime seco ao ano. Esta mesma quantidade é consumida em junco e fibras artificiais. Toda esta matéria prima é adquirida em outras regiões. O vime vem em sua totalidade do Planalto Lageano de Santa Catarina. O junco vem do Norte do Brasil e as fibras artificiais vêm da indústria nacional. Desenvolver e incentivar a cadeia produtiva gerará a médio prazo divisas consideráveis à nossa economia. E4– O projeto tratará também da normatização adequada e controle eficaz da soda cáustica usada no tratamento do junco, pois o procedimento é realizado na propriedade dos artesãos e seus residuos muitas vezes são inadequadamente jogados na natureza sem a devida reciclagem e nehuma preocupação com os danos causados ao meio ambiente.