NEM TUDO FOI PREJUÍZO NO AGRONEGÓCIO DIZ PRODUTOR DE CAMPO MAGRO


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campo magro - mozzilliSer vegetariano ou manter uma dieta equilibrada está cada vez mais difícil, e não é por falta de vontade. Ao longo de 2015 e no começo deste ano, os consumidores assistiram uma disparada nos preços de algumas hortaliças. Em alguns casos, como do tomate, o preço médio do quilo em janeiro, R$ 6,79, ultrapassou o da carne de frango, R$ 6,16. As torrenciais chuvas quebraram muitas lavouras, no entanto, quem conseguiu plantar e colher um bom produto não amargou prejuízos. Márcio Alex, produtor de cebola e outras hortifrutis em Campo Magro, revela que teve uma perda de 20%, mas que conseguiu bons preços. “Se eu tivesse perdido a metade do que plantei, ainda teria lucro. Quem conseguiu um bom produto, vendeu bem”, afirma. No entanto, o produtor José Alvino Ronkoski, de Campo Largo, na RMC, planta tomate, alface e repolho. Ele conta que as chuvas do fim do ano estragaram as plantações, e o que sobrou foi contaminado por doenças e pragas. “Tivemos que aumentar os gastos com insumos, cotados em dólar, para produzir pouco”, diz. Segundo o agrônomo Iniberto Hamerschmidt, coordenador estadual de Olericultura da Emater, a cebola, por exemplo, sofreu com as chuvas do plantio à colheita. “Nossa expectativa para safra de cebola era de 128 mil toneladas. Só foram colhidas 100 mil, uma quebra de 21%”, conta. “No caso do tomate e do repolho, o excesso de chuvas também foi fundamental para escassez dos produtos”, complementa.


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