Agora é oficial. Desde o último sábado, estão definidos os candidatos que vão concorrer aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em todo o país. No Paraná, afora as acirradas disputas locais que marcam cada cidade individualmente, no plano geral o cenário eleitoral deste ano tem um ingrediente principal: as eleições para o governo em 2014.  O pensamento mais adiante ficou evidente nas chapas construídas sob a orientação do governador Beto Richa (PSDB), que desde já está pavimentando o caminho para sua reeleição daqui a dois anos. Presidente do PSDB no estado, Richa abriu mão de lançar candidato próprio do partido nas principais cidades paranaenses, como Londrina, Maringá, Ponta Grossa  e outras. Em troca, preferiu abrir espaço para legendas aliadas e fortalecer o grupo político que lhe dá sustentação. O caso mais explícito é o de Curitiba, onde os tucanos não indicaram nem o vice na chapa encabeçada pelo prefeito Luciano Ducci (PSB), numa composição que tem 15 partidos.

Do outro lado da corda Requião também solidifica sua base e deixa claro que a briga por cada voto em 2014 será disputadíssima para garantir o comando do estado no palácio Iguaçu. Fica visível que as cidades que conseguirem ter seus prefeitos eleitos pelo PSDB estarão em vantagens sobre as demais, pois deverão receber um investimento maciço de verbas estaduais para garantir uma larga e positiva diferença nessa disputa. As eleições de 2012, serão a base de sustentação para 2014. Esse emaranhado de articulações deverá ser aproveitado por cada cidade que está na mira do governo estadual com seus representantes tucanos. Seja de um lado, seja de outro, o progresso sempre é necessário e bem vindo …