GAECO PEDE INTERVENÇÃO DA POLÍCIA MILITAR PARA ENTRAR EM CONDOMÍNIO DE LUXO EM SANTA FELICIDADE


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O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã desta quarta-feira (7) a 6ª fase da Operação Quadro Negro. O objetivo é recolher provas sobre irregularidades em obras de reforma e construção de escolas estaduais do Paraná. Foram expedidos 32 mandados de busca e apreensão em residências de Curitiba, Cascavel, Campo Largo e Castro.

Esta etapa da Quadro Negro envolve 22 empresas que mantiveram contratos com o Estado. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 9ª Vara Criminal de Curitiba, a pedido do MPPR. As buscas foram feitas nas residências de 29 empresários e de dois ex-servidores públicos (três casas). Foram apreendidos celulares, computadores, documentos e valores. Todo material será agora analisado.

“Cumprimos mandados de busca e apreensão envolvendo empresas suspeitas de terem pago propina em obras de construção de escolas. Não havia nenhum mandado de prisão, mas quatro pessoas acabaram presas, sendo três por posse ilegal de armas de fogo e uma por desacato policial”, disse o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti. (continua após a propaganda …)




Em abril, o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), a ex-primeira-dama e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, e outras cinco pessoas viraram réus por obstrução dentro da Quadro Negro, que apura desvios de verba de mais de R$ 20 milhões.

Em um dos condomínios de luxo em Santa Felicidade, os integrantes do Gaeco precisaram pedir a intervenção da Polícia Militar  já que o porteiro não permitiu a entrada. A PM chegou e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma das casas.

O Gaeco não informou os nomes das empresas investigadas e das pessoas presas na operação.

niciada em agosto de 2015, a Operação Quadro Negro trata de um grande caso de corrupção ativa, peculato e desvios de verbas públicas ocorridos no âmbito da Secretaria de Estado da Educação (Seed), especificamente por meio da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), entre os anos de 2012 e 2015. Acesse aqui as ações penais e civis públicas relacionadas à investigação.