Êxodo rural, um problema esquecido pelas administrações. De acordo com um levantamento feito pelo nosso site, Campo Magro revive uma antiga situação, comum no século XIX, que se denomina Êxodo Rural. A palavra é o termo pelo qual se designa o abandono quantitativo do campo por seus habitantes, que em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas com menos condições de sustentabilidade, à outras, podendo ocorrer de áreas rurais para o próprio centro urbano local, ou para cidades próximas. Este fenômenos está ligado à falta de políticas de desenvolvimento das zonas rurais, tais como a construção/manutenção de infraestruturas básicas (estradas, escolas, saneamento, etc …).
Vamos aos números indicativos deste processo : Segundo dados do IBGE/IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, a primeira taxa de crescimento urbano registrada para Campo Magro girava em torno de + 9,32 % e a taxa de crescimento rural apresentava um inexpressivo índice de apenas 1,07 %, MAS indicavam um importante crescimento geométrico positivo de +10,39 % . ATUALMENTE, os dados do IBGE, censo de 2010, registram o índice de crescimento urbano de + 22,83 % e o índice de crescimento rural de – 20.84 % (negativo), o que caracteriza o abandono do campo. A taxa de crescimento geométrico de uma cidade é a soma do crescimento urbano com o crescimento rural, que no caso de Campo Magro atualmente é de apenas 1,99%, ou seja, + 22,83 + (-20.84) = 1,99 %, devido ao valor negativo que indica o êxodo rural. Entretanto, não se pode confundir abandono quantitativo, com produção rural, que substituiu o homem do campo por maquinário agrícola. Se o natural crescimento urbano for incrementado por uma política administrativa séria e eficiente, que se volte também às necessidades rurais, certamente teremos os 1,99 % de crescimento geométrico, como meras lembranças do passado. É o que queremos ? Sim, o que todos querem …