ESCOLA VEREADOR HEMETÉRIO TORRES DE CAMPO MAGRO.


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Tatiane Dem­­bicki - Escola Municipal Vereador Hemetério Torres, de Campo Magro.

Tatiane Dem­­bicki, professora de educação infantil da Escola Municipal Vereador Hemetério Torres, de Campo Magro, se interessou em ter um diploma após sete anos em sala de aula. “Para mudar de cargo, como assumir uma coordenação, por exemplo, precisa ter diploma”, explica a professora campomagrense. 

O número de professores da educação básica (que reúne os ensinos infantil, fundamental e médio) com ensino superior no país cresceu 7,6% no último ano, segundo dados do Censo Escolar de 2011. Embora o salto seja significativo, considerando o curto espaço de tempo, a quantidade ainda é insuficiente, principalmente na educação infantil. Em creches e pré-escolas, 43% dos docentes não têm diploma universitário, contra 32% no ensino fundamental I (1º ao 6º ano), 16% no ensino fundamental II (7º ao 9º ano) e 6% no ensino médio.

Para especialistas, a falta de profissionais graduados na educação infantil pode comprometer a formação da criança e torná-la um estudante menos interessado e com baixo desempenho. “Convencionou-se achar que para atuar nessa área bastava ser cuidador, mas não é verdade. Educação infantil também é ensino e precisa de professor capacitado, com formação”, diz a professora de Psicologia da Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Clara Brener Mindal. O Paraná aparece no Censo 2011 como o estado com o maior índice de docentes formados: 90%. Apesar disso, a capital paranaense tem uma quantidade de professores diplomados na educação infantil muito inferior (15,9%) aos que só tem magistério (84,1%). Segundo Ida Regina Milleo de Mendonça, mais da metade dos professores sem ensino superior em creches e pré-escolas já estão fazendo a graduação. Mas o que leva boa parte dos docentes a se interessar pelo ensino superior durante o exercício da profissão não é principalmente a capacitação, mas o salário. Na capital paranaense, quem tem magistério ganha R$ 1.347,59 para 40 horas por semana, contra R$ 2.869,18 dos diplomados.

Veja a íntegra da matéria no jornal Gazeta do Povo/J.L e G.M., clicando aqui !

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