Denúncias foram entregues ao MP e à Câmara. Vereadores prometem investigação. Prefeito nega tudo.
Em denúncia feita à Banda B, ao Ministério Público e à Câmara dos Vereadores de Campo Magro, região metropolitana de Curitiba aponta-se uma série de irregularidades na prefeitura, que envolvem diretamente o prefeito José Roberto Pazzi (PMN). Entre as acusações feitas por um ex-funcionário da prefeitura estão o superfaturamento de serviços terceirizados, locação de veículos e imóveis com valores absurdos. De acordo com a denúncia, uma única empresa, Hygea Gestão de Saúde Ltda., recebe cerca de 25% do orçamento do município (R$ 2,4 milhões) para contratação de funcionários temporários para as áreas de saúde, educação, ação social e administração. Esse valor é referente a um contrato inicial de apenas quatro meses. A empresa, segundo a denúncia, pertence a Thyago Gayer Madureira, que atua como médico na Unidade de Saúde 24 horas do município.
“São situações absurdas. Ao invés de comprar veículos ou imóveis para uso da prefeitura, o prefeito aluga pagando valores muito altos. Uma creche que está pronta há dois anos ainda não foi entregue. Isso sem contar os funcionários fantasmas, que o MP já esta investigando, além desta empresa terceirizada que recebe R$ 600 mil por mês para colocar pessoas trabalhando sem nenhuma fiscalização Com esse valor era para ter funcionários em toda parte, o que ninguém vê por aqui. Isso sem contar com a caminhonete que o prefeito locou para uso próprio no valor de R$ 62 mil por ano, quase metade do valor do veículo. Porque ele não comprou uma para o município pagando prestação?”, questionou o ex-funcionário.
No total são oito acusações graves, todas envolvendo o prefeito da cidade. Foster levantou provas e cópias de documentos e as enviou como denúncia ao Ministério Público no dia 24 de junho deste ano. Em 1º de julho, voltou a encaminhar novos documentos e pela terceira vez, em 20 de agosto, protocolou as mesmas denúncias.
No último dia 6 de dezembro, Hildor Foster (ex funcionário que apresentou as denuncias), reuniu todos os documentos novamente e levou para a Câmara de Campo Magro, mas,  segundo o denunciante, nada foi feito.  Poucos dias depois, Foster conta, que imprimiu cópias para todos os vereadores e entregou para cada um em sessão plenária. “O que mais me deixa intrigado é a omissão dos vereadores que não fizeram nada até agora para deter estes abusos do prefeito”, disse Foster.
Resposta do prefeito
Procurado pela reportagem da Banda B, o prefeito Pazzi negou todas as acusações. “Isso tudo é pura fofoca. A empresa de saúde foi contratada após uma licitação, tudo dentro da lei. Quando assumi o município a saúde estava precária, essa foi uma medida emergencial para suprir de pessoal antes de um concurso que iremos fazer no próximo ano”, disse Pazzi. Com relação às acusações de locações desnecessárias, o prefeito alegou que o município não tinha recursos para comprar veículos nem imóveis. “Essa semana comprei três novos veículos, mas não tem como comprar todos os carros”, disse.
Sobre a caminhonete para uso pessoal locada por R$ 62 mil anuais, Pazzi declarou ser um gasto necessário. “O município tem muitas regiões de terreno acidentado, preciso de uma caminhonete com tração nas quatro rodas para visitar estas áreas”, disse o prefeito. Ao ser interrogado deste ser um gasto muito alto e que o dinheiro poderia ser usado para a compra de um veículo a ser incorporado ao patrimônio da cidade, Pazzi declarou não ser viável.
O prefeito diz que não sabe o motivo das denúncias e lamenta estar sendo criticado.
De acordo com um vereador, assim que a nova Mesa Diretora da Câmara assumir, no ano que vem, os vereadores vão investigar as denúncias protocoladas pelo ex-funcionário.
Texto parcialmente compilado do site :
Banda B (clique aqui para acessar)

Verdades ou mentiras , que o Ministério Publico possa apurar o fato, com a mesma imparcialidade de sempre.  Culpados ou inocentes à parte, justiça SEMPRE !
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