CAMPO MAGRO ALÉM DE SUAS FRONTEIRAS TERRITORIAIS.


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Opostamente aos desencantos políticos, Campo Magro empolga pelas suas belezas naturais e ultrapassa os limites territoriais da cidade. O tema já foi discutido e publicado aqui no nosso site, mas o objetivo desta matéria é mostrar que estamos ganhando notoriedade no estado (positiva e também negativa). Vejam abaixo a matéria que foi publicada hoje na GAZETA DE MARINGÁ, se não fossem as frases “chegar lá é difícil”, “a estrada não tem placas” , “não tem sinalização”, “é arriscado chegar lá sozinho”, “o carro pode atolar e estragar”, e é de “difícil acesso”, a reportagem seria PERFEITA. Matéria publicada no jornal : “Uma pedreira inutiliza­­da na zona rural de Cam­po Magro, na Região Me­tropolitana de Curitiba, tornou-se um atrativo turístico bastante procurado pelos moradores das cidades próximas. Por causa da explosão de dinamites para a retirada das pedras, o solo foi perfurado e chegou até o lençol freático, que inundou uma cratera, transformando-a em um lago. Apesar da beleza, o local provoca discussões no município … (A matéria continua após a foto abaixo).

A pedreira pertence a uma empresa privada, o que impede o poder público de investir em infraestrutura e segurança. A empresa também não incentiva a visitação. Desativada há cerca de uma década, a pedreira pertence à Indústria de Cal Bateias. Desde a retirada das máquinas, os visitantes foram em peso para conhecer o local. Os problemas, entretanto, começam pelo acesso ao local. Chegar até lá é difícil por causa da falta de sinalização. As estradas não têm pavimentação ou placas. O tecnólogo em Gastronomia Fábio Wolf, 21 anos, revela que é arriscado visitar o local sozinho e em dias de chuva. “É um lugar muito isolado. Em dias de chuva o carro pode atolar e estragar”, alerta. A empresa proprietária da pedreira tenta, em vão, barrar a entrada de visitantes. “As pessoas às vezes bebem demais e se jogam no lago, que é muito fundo”, comenta João Antônio Lemos, contador da empresa. No local não há postos de guarda-vidas. O Departamento de Tu­rismo de Campo Magro informou que, por causa da visibilidade que o lago conquistou, o município já teve interesse em adquirir a pedreira para torná-la, oficialmente, um ponto turístico da cidade. A aquisição, porém, esbarra na falta de verbas do município. A Indústria de Cal Bateias afirma que a intenção é retomar os trabalhos no local. A volta das máquinas e de dinamites depende, entretanto, do aval do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Mineropar. 

Natureza : Visitantes de lagoa buscam sossego

Mesmo com as discussões, os visitantes frequentam a região em busca de contato com a natureza e sossego. Alguns moradores a chamam de Lagoa Azul, outros preferem Lagoa Verde. A pedreira fica no distrito de Bateias, em Campo Magro. O local sempre recebe visitantes, principalmente nos fins de semana e feriados. Fábio Wolf, aproveitou para levar os amigos Rafael Eduardo da Silva, 28, e Diego Fausto, 29, para conhecer o local. O tio dele é proprietário de uma chácara nas proximidades e o levou para ver a Lagoa Azul quando o tecnólogo ainda era criança. A cada visita, turistas e curiosos espalham boca a boca onde fica a atração. Foi assim que a fotógrafa Sandra Machado, 43 anos, conheceu a pedreira. Ela mora em Curitiba, já visitou a lagoa em três oportunidades e diz que gosta de conhecer locais que sejam diferentes do convencional. “Principalmente aqueles de difícil acesso”, afirma.”  


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