Enquanto o governo e órgãos setoriais de abastecimento tentam desenvolver atividades que possam fortalecer o agronegócio, Campo Magro NÃO tomou nenhuma medida quanto a utilização do dinheiro que foi enviado para a realização do projeto que incentivaria a feira de orgânicos ligada à produção e comercialização da produção local. Não se sabe ao menos que fim teve o dinheiro que foi enviado à cidade –reveja matéria aqui-. A Região Metropolitana de Curitiba é responsável por cerca de 50% da produção estadual de hortifrutigranjeiros, avaliada em 1,1 milhão de toneladas por ano. “O mercado consumidor, com cerca de 4 milhões de pessoas, tem potencial para elevar o consumo desses produtos se houver alterações na estrutura de comercialização”, disse a consultora do Sebrae, Maria Isabel Guimarães, que apresentou o projeto.
O projeto que prevê a remodelação da cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros para a Região Metropolitana de Curitiba, elaborado pelo Fórum do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense, foi apresentado à missão italiana do Centro de Abastecimento Alimentar da Bologna, da região de Emilia Romagna, nesta segunda-feira (23) na Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, em Curitiba. A meta do projeto é promover a qualificação da cadeia de hortifrutigranjeiros da grande Curitiba para ofertar produtos de qualidade e com segurança alimentar aos consumidores. O objetivo também é ampliar as alternativas de renda ao produtor e reduzir os custos com logística, com a eliminação do desperdício dos alimentos na central atacadista.
A apresentação reuniu o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o diretor-presidente da Ceasa-PR, Luiz Gusi, o diretor-presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitman, e representantes da Federação da Agricultura do Paraná e do Sebrae, entidades que compõem o Fórum do Desenvolvimento do Agronegócio. O Emater será responsável pela capacitação dos produtores, que será feita por meio de projeto-piloto a ser iniciado com 380 agricultores de sete municípios da RMC. O trabalho do fórum do Agronegócio vai fazer um “check list” das boas práticas, classificação e padronização de todo o processo de produção, desde o pós-colheita dos produtos até a chegada ao consumidor final.