O Parque Estadual, fica localizado na cidade de Embu-Guaçu, estado de São Paulo, e é cortado pelo Rio Embu-Guaçu e pelo Ribeirão Santa Rita, dois contribuintes da Represa de Guarapiranga, um dos maiores reservatórios hídricos de toda a região. Além de ser um atrativo para quem gosta de visitar áreas preservadas de grande biodiversidade biológica e conhecer um pouco mais sobre Educação Ambiental, a administração do parque dá início a Campanha que envolve os munícipes frequentadores dessa Unidade de Conservação da Secretaria do Meio Ambiente.
Passarela sobre a mata com extensão de 1.320 metros |
Uma das proposta da Campanha é criar um posto de recolhimento do óleo de cozinha e utilizar esse resíduo para fazer sabão, uma iniciativa que evita que o material seja lançado no esgoto e venha atingir a represa que abastece cerca de três milhões de pessoas. O resíduo deverá ser depositado em tambores, disponibilizados no Núcleo de Educação Ambiental ou na portaria da unidade. O sabão que será produzido, servirá para limpeza do próprio parque, além de ser utilizado como sabonete para os visitantes. Esta ação também tem como objetivo divulgar a técnica de fabricação do produto de limpeza que é muito simples. Um momento que marcou meus pensamentos no retorno à Campo Magro, foram os potes de vidro que estavam à mostra, com objetos que foram retirados das nascentes do rio Embu-Guaçu. O fator determinante não foi propriamente pelos vidros, mas sim o que estava escritos neles. Fiquei maravilhado também com a passarela em madeira, que nos deixava andar por cima da mata. Sua extensão é de quase um quilômetro e meio.
Futura unidade de reciclagem de óleo vegetal e fabrica de sabão. |
Agenor conduzia a conversa, porém meus pensamentos estavam voltados às ações que havíamos feito em Campo Magro com um grande grupo de crianças, recolhendo o lixo de uma das nascentes do rio Passaúna.
Quando estávamos dentro do rio retirando objetos confeccionados com os mais variados materiais, eu me ative unicamente em limpar o local.
Hoje, após as esclarecedoras informações que me foram passadas nesta tarde de estudos, reformulei meus pensamentos e comecei a perceber o maléfico e longo período de decomposição do lixo que produzimos.
Como exemplo, um papel se decompõe de 3 a 6 meses, madeira em torno de 13 anos, saquinhos de mercado e Elma Chips em torno de 100 anos , e as famosas garrafinhas de vidro, um milhão de anos …
Por mais que sejamos “antenados” no assunto educação ambiental e problemas ecológicos, sempre é tempo de aprendermos mais um pouco. Meu dia foi recompensado pelo aprendizado e conscientização de problemas que estavam passando desapercebidos, mas que com as “cutucadas” do Agenor, ficaram novamente vivos em minha mente.
Vamos reciclar os nossos pensamentos e atitudes ?
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