No jogo político de caça ao voto, tudo que pese mais de trinta quilos, esteja vivo e tenha titulo de eleitor, é alvo certeiro das manobras politiqueiras que estejam voltadas à reeleição de quem tenta se impor pela força que o poder lhe concede. Aliados e subordinados aos mandos e desmandos de quem pouco se importa com a sua gente trabalhadora, estão os cabos eleitorais de luxo, que se diferem dos demais, por ostentarem posições privilegiadas dentro do agregado grupo que defendem seus pomposos contra-cheques, com unhas , dentes e fala mansa, disfarçando discretamente seu interesse pessoal sob a pseudo interpretação teatral que simula cuidar de seus subordinados e a eles fazer juras de eterna defesa e apoio.
Nessa comédia da vida, que ontem e hoje presenciamos, o diretor do teatro impõe a seus subordinados os papéis interpretativos que cada um deve encenar. Para os atores do grupo aliado, são ofertadas a diretoria do elenco, o papel principal, a renda da bilheteria e os aplausos. Para as coadjuvantes professoras o nariz de palhaço, o pouco caso e a limpeza de todo o teatro. Paralelamente à peça principal que se ensaiava frente ao seu camarim, a ardilosa articulação fazia a encenação de outra peça no Polo de Artesanato. Assessores, advogados e comissionados de carteirinha, induziam outra plateia a se voltarem contra o professorado, tentado fazer-lhes acreditar que o aumento salarial, se fosse concedido, faria com que todo o contingente público fosse terrivelmente prejudicado. Mentiras , palavras mansas meticulosamente estudadas, encenações teatrais e manipulação de opinião, fazem parte desta triste rotina política de Campo Magro. Quando não se tem argumentos suficientes para contradizer a lei, joga-se o problema para ser discutido entre departamentos jurídicos, como foi feito hoje. Uma atitude reservada aos desprovidos de caráter. Lei NÃO se discute, acata-se e executa-se. Piso salarial nacional existe, é lei !
Sei do que falo e tenho conhecimento de causa sobre cada frase que escrevo e assumo. Recebo muitos emails por dia e em boa parte deles sou questionado a esclarecer o porque atribuo um cunho político a quase tudo que escrevo. A resposta é simples. Podemos não gostar de política, mas somos governados por quem gosta, e se não nos precavermos em nos defender, colocando nosso grito de justiça para fora, partindo para a real ação, indubitavelmente seremos massacrados pelos que se intitulam donos absolutos do poder. E se dermos chance para que isso aconteça, seremos fracos e teremos que amargar para sempre o desagradável sentimento de jamais termos acreditado em nossos próprios ideais …
Parabéns professoras por mais um dia de bravura e determinação. Fotos de hoje : click aqui para ver o álbum de fotos. Vejam abaixo o vídeo com a Professora Marília. Um produtivo final de semana a todos. Mozzilli.