A SAÚDE PÚBLICA VISTA PELAS URNAS ELEITORAIS


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mOZZILLI SEM cENSRA -O sistema de saúde pública em Campo Magro, já teve que amargar críticas das mais variadas. O que se pode dizer dele ? Uma parte da população acredita que está tudo em ordem, e os que se utilizam dos serviços públicos nem tanto. Se essa incógnita for analisada pelo Governo do Estado, ela é favorável ao positivismo local, mas à mínima pressão joga a culpa no Governo Federal. Este por sua vez, bipolar como sempre, tem dois pesos e duas medidas nas suas análises de avaliação. No caso do Paraná, estado de governador tucano e pretendente petista, ele, o Governo Federal, joga a culpa no Estado. Hoje a grande maioria da população, cerca de 70% , depende exclusivamente do SUS, ou seja, a maior parte dos paranaenses e isso inclui os campomagrenses,  não possuem plano de saúde e contam apenas com a rede pública quando necessitam de atendimento médico. 

download (3)Fernanda Nagl Garcez, promotora de Proteção à Saúde do Ministério Público do Paraná (MP-PR), aponta que as grandes falhas do sistema público acontecem justamente na atenção básica, um serviço que a parcela mais carente da população utiliza com maior frequência. Essa falha no atendimento primário, em postos de saúde municipais, acaba sobrecarregando hospitais e emergências. É comprovado que 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos na atenção básica. Se ela não anda bem, todo o restante do sistema fica sobrecarregado, com encaminhamentos que tiram o lugar de quem realmente os necessita. 

images (3)Paula Brisola, delegada do Nucrisa – Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde, destaca que não se pode afirmar que os atendimentos feitos através do postos de saúde municipais gerem mais e maiores problemas que os da rede particular. Segundo ela, pontualmente se encontra maiores problemas na rede pública com relação a demora no atendimento e dificuldade de acesso ao atendimento, pois ela é maior quantitativamente. Afirma ainda que quando se fala de atividade inadequada de profissional da área médica, esse fator acontece tanto no SUS quanto na rede particular. Uns oferecem explicações convincentes, outros não.

images (4)No entanto, explicações pouco importam, pois quem realmente “leva na cabeça” é o povo, que precisa de cuidados, não os tem adequadamente, e ainda tem que assistir de camarote, todo esse empurra empurra de responsabilidades com articuladas estratégias de soluções e repostas. Cada um defende o seu lado, seja no âmbito, federal, estadual ou municipal. O que não se pode admitir, é que  população aceite passivamente seus trololós, e seja sutilmente induzida a achar que todos os bonzinhos tenham razão.

Texto : Mozzilli  / Fotos : Aleatórias da internet

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