Ontem a tarde as 13:30 horas, estive no Fórum Eleitoral de Almirante Tamandaré, para acompanhar a audiência de um antigo processo que envolve o ex-prefeito Sr. Rilton Boza e o atual prefeito Sr. José Pase. Entendam a questão, que me foi relatada por uma advogada de defesa : Na eleição de 2004, onde o candidato Rilton Boza se elegeu prefeito de Campo Magro, o Sr. José Pase, candidato derrotado, entrou com uma ação judicial alegando que Bozinha havia comprado eleitores. Na época, José Pase apresentou testemunhas que afirmaram que esse fato ilícito havia ocorrido. O processo seguiu e após sucessivas audiências, a “caça virou caçador”. Algumas das testemunhas iniciais apresentadas pelo atual prefeito, NÃO confirmaram as suas declarações iniciais, fazendo com que o rumo do processo mudasse radicalmente de lado. Algumas das testemunhas iniciais NÃO moravam em Campo Magro, outras se disseram coagidas. Iniciou-se assim uma nova qualificação dos fatos inicialmente arrolados no processo.
A sessão que deveria ter acontecido ontem em Tamandaré, não chegou a ser realizada, pois José Pase alegou que pela sua condição de ser Prefeito ele deveria ser ouvido em Fórum Privilegiado, que é um tribunal de exceção, ou foro por prerrogativa de função, e como o próprio nome diz, um privilégio concedido a autoridades políticas para serem julgadas por um tribunal diferente ao de primeira instância, onde são julgados a maioria dos brasileiros comuns que cometem crimes. Já dissertei sobre a palavra postergação. Seria essa palavra uma prática comum à nossa administração ? Defender-se usando “brechas da lei” e não “apresentando provas concretas”, poderia ser outra prática comum ao nosso executivo ? Nada afirmo, nada nego, tudo questiono e divulgo. Na sequência publicarei os documentos do processo. Um produtivo dia a todos …
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