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BANDA B VISITA A "CASA DO POVO" EM CAMPO MAGRO


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Moradores acampam em frente à Câmara e conseguem impedir sessão para volta de Pase

Luiz Henrique de Oliveira e Tiago Silva

Publicado em: 23/01/2012 – 17:30 | Atualizado em: 24/01/2012 – 07:14 As dezenas de moradores que desde a manhã de sábado (21) acampam em frente à Câmara de Vereadores de Campo Magro, região metropolitana de Curitiba, conseguiram evitar a sessão que estava prevista para acontecer às 15h desta segunda-feira (23). Os manifestantes tentam impedir a votação que funcionaria como uma absolvição do ex-prefeito José Pase (PMN), que teve seu mandado cassado em 4 de setembro de 2011.
Tiago Silva – Banda B
Manifestantes não vão arredar o pé da Câmara
Segundo os coordenadores do protesto, a possível “absolvição” de Pase pode servir como argumento para que ele recupere efetivamente o mandato no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), em um julgamento que está marcado para a tarde de amanhã.
O empresário César Silvério, um dos organizadores do movimento, explicou em detalhes o que descreveu como manobra dos vereadores. “Sabemos que teve gente que mudou de lado e está querendo uma nova votação. Apesar de não ter validade jurídica, pode servir de argumento de defesa para o julgamento de amanhã”.
Apesar da sessão das 15h ter sido cancelada, o empresário afirmou que os manifestantes não vão arredar o pé de lá. “Existe o risco de uma sessão acontecer a qualquer momento. Não vamos sair daqui até o julgamento do TJ-PR”, decretou.
A reportagem da Banda B acompanha o desenrolar dos acontecimentos na Câmara de Vereadores de Campo Magro. Os coordenadores da manifestação garantem que o presidente da câmara, vereador Odair Cordeiro (PMDB), está neste momento arquitetando uma sessão extraordinária a qualquer momento.
Cassação
Os vereadores de Campo Magro, região metropolitana de Curitiba, cassaram no dia 4 de setembro o mandato do prefeito José Antonio Pase (PMN), acusado de uma série de irregularidades no comando da prefeitura. Houve grande festa com foguetório na cidade que passou o domingo na expectativa sobre o futuro do município. Ao todo, foram votados oito quesitos para embasar o pedido de cassação. Cada quesito apresentava denúncias de irregularidades que envolviam como contratações irregulares, locação de veículos e superfaturamento.
Para a cassação, era necessário um terço dos votos dos nove vereadores e como os seis vereadores da oposição votaram pelo afastamento, Pase perdeu o mandato.


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