Muitas vezes quando o desânimo tenta se aproximar de mim, eu o espanto com a visualização de uma cidade em que os nossos filhos possam ter melhores condições de lutar pela vida. Se insistentemente alguns vereadores tentam aprovar projetos que prejudicam a comunidade, também insistentemente mobilizamos a conscientização da população na intenção de que a paz política seja um fator de orgulho em nossa cidade. Essa paz infelizmente não acontece pois o inadequado procedimento de alguns vereadores, seus parentes e assessores, nos faz voltar aos tempos em que as coisas eram resolvidas à bala. Campo Magro a cidade sem lei !
A todo custo alguns deles querem colocar em votação a destituição da Comissão Processante que cassou o Prefeito José Pase. Essa data tem urgência e limite para ser votada, pois os legisladores que estão traindo a confiança da comunidade, não podem deixar que na terça -feira dia 24, o desembargador dê a sua decisão final se o prefeito terá que entregar o cargo ou não a seu vice, e sair em definitivo da sua vida que se diz pública. Duas tentativas de colocar essa votação à plenário foram tentadas pelo presidente da Câmara Municipal , Vereador Odair Cordeiro. O clima legislativo a cada dia fica mais tenso aqui na cidade sem lei. A exemplo disso, na sessão de quarta-feira, o munícipe Sr. Francisnaldo, irmão do vereador Faustão, comentou na frente de várias pessoas que iria dar um tiro na minha boca e outro na cabeça do munícipe Moisés Dias. Assim que chegamos ao local, fomos informados desse fato pelos presentes. Outra testemunha que já prestou depoimento, também sofreu intimidação por estar na sessão pública extraordinária de quarta.
Na sessão de hoje, ocorrida as 16:20 horas, o Sr. Francisnaldo ao passar pela minha frente na primeira fileira do plenário, apontou publicamente o dedo em minha direção, e fez novo ameaço, que foi por todos escutado, agredindo-me em seguida, verbal e fisicamente. Levantei-me de onde estava e disse que ele deveria cumprir a ameaça para assim continuar justificando aos seus superiores os acertos financeiros recém firmados, pois somente desta forma consigo entender a insistência desses atos regados à momentos intempestivos. Os ânimos de todos os presentes estavam alterados com a insistente arbitrariedade que se faz presentes nessas sessões públicas, cuja disfarçada intenção em se aprovar “leis populares” é o álibi necessário para se camuflar os acertos feitos à luz de velas.
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| Obrigado ao munícipe Elton Antunes da Silva que gravou o vídeo e sempre participa das sessões. |
Mediante as ameaças que sofri por estar querendo a transparência legislativa, solicitei o comparecimento da polícia de Curitiba ao local, que em menos de 10 minutos chegou para fazer o Boletim de ocorrência. 
É lamentável que se chegue ao ponto de se ter que pedir a intervenção policial e a ativa participação da comunidade, para podermos nos preservar de uma situação em que deixamos a condição de munícipes trabalhadores para atuarmos como desrespeitados palhaços manipulados pelo poder desajustado que se instalou em nossa cidade.
Se a terceira tentativa para a realização da sessão que votará pela desinstalação da Comissão Processante for marcada, estaremos lá novamente com o nosso grupo, a comunidade e a imprensa para noticiar pacificamente todos os detalhes. É lamentável que essa paz nos foi tirada hoje aos berros e ameaças.
O povo merece uma explicação do presidente da Câmara , Sr. Odair Cordeiro, sobre os motivos do insistente interesse em se colocar essa votação a plenário. Fica aqui o convite para que o Sr. Vereador nos de uma explicativa entrevista, também sobre outros temas. Aguardamos contato !
