Enquanto especialistas DOUTORADOS em EDUCAÇÃO, dizem que um dos problemas da educação é que não se constroem mais escolas rurais, CAMPO MAGRO deixa deteriorar as suas. A exemplo temos : Escola Municipal de Campo Novo (Reveja aqui a matéria : “Do giz à maconha”), e a escola Municipal do Ouro Fino ( Reveja aqui a matéria “A escola cabo eleitoral”). Compilei o texto que se segue, do Jornal Gazeta do Povo, edição de hoje : “A cidade de Almirante Tamandaré, tem a maior taxa paranaense de alunos que estudam fora: 28% da população. Em seguida temos Pinhais e Campo Magro, com índices de 25,5% e 22,8%, respectivamente. O acesso à educação no campo é outro problema grave do Paraná, segundo o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. “Vimos recentemente que o transporte dos alunos do estado é feito pelos municípios, ao custo de R$ 50 milhões. O dinheiro poderia ser empregado na construção de escolas no campo”, analisa o coordenador geral.”
“A professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Araci Asinelli, doutora em Educação, reforça que não só aqui, como no Brasil inteiro, a distribuição das escolas pelo território é desigual. “Antigamente se estudava longe de casa porque as crianças iam a pé ou de bicicleta. Com o aumento da violência, as famílias têm preferido deixar os filhos em casa quando a escola fica muito distante”, explica. Araci afirma ainda que não viu nos últimos anos novas escolas serem construídas no Paraná. ” .Ainda existem no Brasil 81,3 milhões de pessoas com 10 anos de idade ou mais que nunca tiveram instrução escolar ou que não conseguiram completar o ensino fundamental, o que equivale a 50% da população. Esses dados estão no Censo Demográfico e foram divulgados ontem. O levantamento também mostrou que 18,7 milhões de pessoas (10% do total) nunca tiveram a oportunidade de pisar em uma escola ou creche…” Ao que tudo indica, pelo texto exposto acima, parece que Campo Magro está na contra-mão dos acontecimentos que beneficiam a população … triste isso !