O texto abaixo foi compilado do site da BANDA B, click aqui para ver original. Postaremos na sequência, a reportagem da RPC-TV , na segunda edição do Paraná-TV, bem como as imagens, textos e os interessantes comentários dos vereadores e dos acorrentados, que foram ao ar nas outras TV’s e rádios.
Matéria da rádio Banda B :
“Indignados com a terceira liberação de verbas públicas para o prefeito cassado que governa por liminar, José Pase (PMN), dois manifestantes se acorrentaram aos pilares da Câmara Municipal de Campo Magro nesta terça-feira (27). Quatro dos seis vereadores votaram, também hoje, pela liberação de R$ 1,4 milhão para a reconstrução de estradas e pontes do município, atingido pelas enchentes ainda no início de 2011. Polêmica, a decisão favorece Pase, cassado em setembro deste ano, acusado de desvio público de dinheiro e contratação de funcionários fantasmas. Segundo o empresário Miguel Mozzilli, um dos manifestantes acorrentados à Câmara, a liberação das verbas para o prefeito é perigosa, porque o destino das finanças ainda é desconhecido. “Os próprios vereadores que cassaram o prefeito aprovam os projetos de liberação de verba aleatoriamente”, defende Mozzilli. “Os vereadores tem que liberar a verba depois de saber o destino real delas”, completa.
Essa é a terceira liberação de verbas para a prefeitura de Campo Magro só em dezembro. Neste mês, Pase já recebeu o aval dos vereadores para administrar R$ 14 milhões de reais, cerca de 20% do orçamento municipal. “O prefeito tem um cheque em branco pro ano que vem para fazer o que quiser sem a Câmara ficar sabendo”, critica o vereador Sérgio Martins (PDT), apontando a necessidade de essa quantia ser dividida em mais projetos descentralizados da prefeitura. As verbas, segundo o presidente da Câmara de Vereadores de Campo Magro, Odair de Paula Cordeiro (PMDB), serão empregadas na reconstrução da cidade e, mesmo solicitadas no início do ano, só foram liberadas pelo Governo Federal em dezembro. “Esse dinheiro foi solicitado quando o município foi atingido pela enchente e só agora ele foi liberado”, explica. Quando à decisão controversa de liberar verbas para o prefeito que governa sob liminar, Cordeiro afirma que a vontade dos vereadores prevaleceu no plenário. “A mim, como presidente, cabe colocar em votação. Quem decide é o voto dos vereadores”, desconversa.”