A eterna luta do professorado mais uma vez tem que tomar drásticas medidas para fazer valer os seus direitos. Professores e funcionários das 2,3 mil escolas da rede pública do Paraná voltam às ruas no próximo dia 26 de abril. Eles prometem um novo megaprotesto nas ruas centrais de Curitiba pela implantação de 1/3 da hora-atividade. O governo do estado pretende aplicar a lei somente a partir de 2013, mas a categoria exige o pagamento retroativo a janeiro deste ano. Além da reivindicação da hora-atividade pelos professores, os funcionários de escola querem a aplicação de 7,16% de ganho real nos salários que, hoje, têm os menores vencimentos entre os servidores públicos. Na última rodada de negociações com a Secretaria de Educação (Seed), foram garantidos 6,5% de correção da inflação (também na data-base, em maio), mas a APP-Sindicato e a categoria exigem mais.
A manifestação dos educadores no próximo dia 26 de abril, somada à insatisfação de prefeitos paranaenses que exigem o cumprimento de acordo que destina mais R$ 80 milhões para o transporte escolar, deixa o vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns (PSDB), na marca do pênalti. A categoria realizou duas grandes passeatas no início deste ano – nos dias 9 de fevereiro e 15 de março – que foram decisivas para conquistar do governo a proposta de pagamento parcelado do piso salarial profissional nacional (PSPN). As professoras de Campo Magro, com a sua “greve solo”, estão no aguardo de decisão judicial, pois não houve nem esboço de negociações, decorrentes da total inflexibilidade do nosso prefeito.
Professora Vera
É muitto bom entrar no seu site e ver notícias relacionadas com as professoras, assim sempre estamos bem informadas do que acontece com a gente. Parabéns pelo seu trabalho e dedicação. Prof Vera