UM CÃO OU UM POLÍTICO ?


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Ao contrário de uma grande maioria de fatos e atitudes políticas, o maravilhoso mundo animal nos cerca de alegrias e posicionamentos que deveriam ser copiados pelo ser humano.
A fidelidade é o ponto marcante nesse relacionamento animal-homem.
A um cão, oferece-se sorriso e ganha-se lambidas, abano de rabo e carinho.
A certos políticos oferece-se propina e vantagens, para só assim poder se usufruir de benefícios públicos  e um suposto pseudo respeito.
É nesse contexto contraditório que as mágoas de um povo cada vez mais se afundam e se decepcionam com a suja e corrupta política que impera em algumas cidades. 
O mais apaixonante texto que já li, relativo à personalidade do mundo animal, foi uma passagem do discurso “Tributo ao meu amigo Cão” de Abrahan Lincoln, 16° presidente dos EUA. Lincoln descreve com riquezas de detalhes o dia a dia de um andarilho e seu cão, dissertando sobre a fidelidade e comprometimento de ambos, e o inquestionável caráter canino, que incontestavelmente deveria ser parâmetro e referência para nós seres humanos.

Quem é melhor para o povo ? Um cão ou um homem ?
Se analisarmos o fato levando em conta certos gestores públicos, alguns de seus pupilos e parte da “podre corte”, aprovadora comprada de seus projetos, com certeza um cão imundo e sarnento seria a melhor opção de escolha para suprir as necessidades de uma carente comunidade.
Longe de querermos comparar um osso com um voto errado, o comprometimento inadequado nas urnas pode gerar genocídio, a destruição metódica de um grupo étnico pela exterminação dos seus indivíduos, um a um …
Assim é a política de algumas cidades.
Extermina-se primeiramente com o caráter e a moral de quem pode ser aliado e aprovar suas inconsequentes atitudes, em seguida usa-se a lei do “rabo preso” – ou faz o que eu quero, ou te processo, te exonero ! – . 
No epílogo dessa vergonhosa sequência de impunidades e desacertos, fica o esquecido povo
Jogando-o ao solo como se ele fosse uma desprezível bituca de cigarro, tem-se o cuidado de não arrastá-lo ao chão. Se sua chama apagar em definitivo, ele perderá a utilidade de ser novamente coadjuvante com os futuros e programados atos ilícitos em uma nova gestão, afinal de contas, de quatro em quatro anos os munícipes são o xodó da administração pública …


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