A fraqueza crônica de um sistema repressivo e anti-democrático de governo, como o que encontramos em algumas cidades, parece ser proporcional ao grau da sua desmoralização e desleal conduta com relação aos interesses populares.
Incomodar não é uma tarefa fácil. Se essa intenção não está alicerçada em sólidas provas, a censura de quem teme, não se faz presente. Ela passa desapercebida, como alguém que vai à uma festa, regressa à sua casa, sem ser percebido da sua chegada, muito menos notado da sua saída.
Compra-se desonestos políticos, grupos terceirizados ou simplesmente quem recebeu ou receberá favores clandestinos. Leiloa-se cargos, funções gratificadas e qualquer ação que possa compactuar com a irresponsabilidade de se administrar com interesses voltados à grupos particulares. Quanto menos informação a população detém, mais fácil a manipulação de ações ilícitas, e menor a chance de uma cobrança popular. A regra é simples, não se pode cobrar o que não se tem conhecimento ! Em todas essas circunstâncias, o repugnante objetivo comum da obscura prática anti-democrática, é conduzir o pensamento popular a pensar da maneira que se quer que ele pense, eliminando-se a qualquer preço a liberdade de se ter uma personalidade própria e um pensamento livre …