FHC, Lula … Neanderthal, a história da nossa retro-cultura !

Desde a época  de faculdade, questiono-me sobre alguns aspectos educacionais, e sobre as conveniências da morosidade burocrática que propositalmente impedem que certas leis sejam aprovadas em benefício de todo o sistema educacional. Quem fica prejudicado não é só a classe dos professores, mas o ensino do pais.

Vejamos a seguinte situação que ocorre desde o ano de 2007, e que poucos conhecem :

Data do projeto de lei apresentado : 16/08/2007
Autor : Senador Cristovam Buarque
Projeto de lei : Determina a obrigatoriedade de que os agentes públicos eleitos, matriculem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas, até o prazo máximo de 2014. Local atual do projeto : Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Situação do projeto  : AGUARDANDO DESIGNAÇÃO DO RELATOR.
Será que eles aprovam ?  Pensem comigo !
O projeto obriga que os políticos (vereadores, prefeitos deputados e senadores) matriculem seus filhos e dependentes em escolas públicas. As conseqüências dessa lei seriam as melhores possíveis PARA AS CLASSES DE MENOR RENDA, pois quando TODO  o contingente governamental fosse obrigado a seguir e acatar a lei, indubitavelmente os professores seriam melhores remunerados e o nível educacional atual seria totalmente reestruturado. Não quero dizer com isso que o professorado trabalhe somente movido à dinheiro, pois para ser professor é necessário amor e carinho ao que se faz. Entretanto se os problemas financeiros deixarem de existir, ou mesmo que eles    venham a ser minimizados, o astral e a concentração se elevam, propiciando que o professor consiga atuar dando do melhor de si. Se assim fosse, estaríamos nos elevando aos mesmos patamares dos países culturalmente mais desenvolvidos, garantindo-se assim o futuro sucesso cultural de sua “elitizada prole”. Se um projeto desse porte fosse aprovado, pagar-se-ia melhor o professorado, não pelos lindos olhos das professoras, mas pelo nível educacional a que os filhos dos políticos seriam submetidos. Atualmente é essa a realidade da política nacional, seja ela cruel ou não !
As pesquisas comprovam que a grande maioria dos vestibulandos que conseguem ingressar em universidades públicas, são frutos de um forte ensino médio e/ou de um caro e competente cursinho pré-vestibular. 
Criou-se então o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) em 1998, pelo Ministério da Educação. Evitando-se entrar no mérito dessa questão, a evolução do progresso cultural continuou estagnada, pois infelizmente a realidade esbarra na conveniência, e pelo que nos conta a história política da nossa nação, essa é a sutil maneira de se induzir políticos ao seguinte pensamento : 
“Se a pimenta QUASE chegou aos nossos olhos, o que é mais conveniente então ? Melhorar o ensino público ou vetar o projeto de lei ?  Lamentável e real pensamento …