AVENIDA CÂNDIDO HARTMAN É A TERCEIRA COLOCADA PARANAENSE EM POSTES DERRUBADOS POR ACIDENTE


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A Copel contabilizou 3.105 postes danificados por acidentes de carro no Paraná em 2018 – são 8,5 ao dia. Em janeiro e fevereiro de 2019 foram 462, média de 7,8 diários. Apesar da queda nessa análise prévia, a quantidade continua alta. A maior parte dos acidentes acontece em fins de semana devido à combinação de álcool e direção.

Os cinco municípios em que mais bateram em poste no ano passado foram Curitiba (359), Londrina (190), Maringá (154), Ponta Grossa (114) e Cascavel (99). O custo médio de reparo chegou a R$ 2,9 mil por poste, um total de R$ 9 milhões. Quando outros equipamentos são danificados, como chaves ou transformadores, o valor pode chegar a R$ 30 mil reais por estrutura.

A responsabilidade de pagar o prejuízo é do motorista que provocou o acidente, o que não funciona em todos os casos, pois muitas pessoas fogem do local, fazendo com que a Copel não consiga identificar o devedor. Ainda em 2018, a porcentagem do valor ressarcido pela Copel foi de R$ 16,6% em relação ao total gasto. Nos dois primeiros meses de 2019, índice está em 9,26%.

Os endereços campeões de acidentes deste tipo foram a esquina da Rua Pastor Antônio Polito com a Carlos de Laet, no bairro Boqueirão, em Curitiba, com três postes abalroados em 2018. Em segundo lugar ficou a rodovia Carlos João Strass (PR-545), na região de Cinco Conjuntos, em Londrina. Em terceiro, está a Avenida Cândido Hartman, sentido Santa Felicidade, pouco depois da rotatória do Parque Barigui, na Capital.

O maior transtorno para a população é ficar sem energia elétrica durante o tempo de reparo destes postes, o que dura em média quatro horas, mas dependendo da complexidade do trabalho pode durar bem mais.