Assim como no resto do Brasil, Campo Magro tem seus petistas com a língua cortada e os dedos paralisados no teclado. Em pesquisa oficial publicada hoje, com 71 % de REprovação, o PT e a sua presidente Dilma Roussef, angariaram a maior taxa de impopularidade, superando as piores percentuais alcançados por Fernando Collor em 1990/92, às vésperas de sofrer o seu impeachment. Os 51 % dos adoradores de Dilma e de seu “pai” Lula, mostram claramente que estão largando os betes, como exemplo, fora a pesquisa divulgada hoje (06) pelas emissoras de TV, o PDT e o PTB declararam que saíram da base aliada do Governo.
Municipalmente falando, os políticos campomagrenses, Secretários e todo o staff de vermelhos do município, pararam de postar nas redes sociais as suas fotos ao lado dos campeões de insucesso, e mudaram o tema de suas matérias. “O jeito PT de governar” passou a ser sinônimo de ladroagem institucionalizada organizada. Para preencher essa lacuna vazia, os políticos do nosso município optaram por promover mutualmente uma troca de elogios sem fim, repetindo massiva e sistematicamente as suas diminutas ações positivas, que na verdade não passam de sérias obrigações inerentes aos cargos que ocupam, tentando passar aos eleitores uma imagem com predicados de super-heróis aos politicamente desatentos.
Esquecendo-se siglas partidárias, os donos das canetas se esquecem que a população acordou, não é burra e se arrepende de ter gastado o seu precioso voto, com uma administração pobre em atitudes, que muitíssimo deixa a desejar, desde a cadeira do executivo, estendendo-se à vereadores e aos cargos comissionados eleitoreiros, que são frequentemente leiloados em prol de uma pretensa reeleição. Não que não tenhamos pessoas competentes no município, mas as articulações políticas e os acordos tendenciosos que os colocaram nesses cargos, os forçam a limitar os seus próprios potenciais, castrando-lhes a liberdade de colocar em prática o que seria bom para o povo, e inerente ao seu caráter.
A insatisfeita população de Campo Magro sabe que a cidade em nada evoluiu, que as promessas de campanha não passaram de uma grande piada de mau gosto, e que a maioria do legislativo, se é que existe como defensor de interesses populares, não passa de uma engrenagem assistencialista que promove a perpetuação individual dos que lá estão, esquecendo-se, como de costume, de que foi o povo que para lá os conduziu.
O troco será dado, mas é decepcionante saber que a esperança depositada em uma nova administração, dissipou-se como fumaça ao vento. Como remédio à esses males, nos resta reciclar os parâmetros que nos fazem votar neste ou naquele candidato, ou a partir de 2016, teremos que amargar mais quatro anos de intensa frustração e sensação de impotência, ao se calar diante de quem outrora nos iludiu com a palavra “experiência” e o bordão “cuidar do povo”.