A dama de vermelho, Gleisi Hoffmann (PT), Ministra da Casa Civil, avança indiretamente a sua linha de tiro em Campo Magro com alianças completamente heterodoxas.
O “Presídio de Richa”, caiu como uma luva de seda para o estrelato vermelho, que ri de muitas situações como a criação da Casa da Mulher Brasileira, a ser instalada em Curitiba por sua madrinha Dilma Housseff (veja matéria na Coluna da Luciane Honorio do dia 14-03). O blogueiro Esmael Morais publicou em seu site, o texto que compilo abaixo, a saber :
“Campo Magro é um simpático e pequeno município da região metropolitana de Curitiba, que tem 30 mil habitantes e vive basicamente da agricultura familiar, do artesanato e do turismo rural. Por restrições ambientais, não pode se industrializar porque está localizado em área de manancial. Faz divisa com o do badalado bairro gastronômico de Santa Felicidade, segundo polo turístico do Paraná, conhecido no mundo inteiro. O que poucos sabem é que a cidade de Campo Magro, localizado a 10 km ao norte da capital paranaense, é administrada pelo consórcio demo-petista. Nas eleições de 2012, foi eleito o prefeito Louvanir Menegusso, do DEM, com o apoio do PT. Os petistas comandam a Câmara do município e têm secretarias e cargos estratégicos na prefeitura. Dito isto, informo ao leitor que a cidade de Campo Magro, instigada pelo consórcio demo-petista, prepara um levante contra o governo de Beto Richa (PSDB), na próxima terça-feira (19), porque o tucano reserva ao futuro dos campomagrenses uma nova penitenciária agrícola para mil detentos. Este blog informou, em primeira mão, no último dia 6 de março, que o projeto do novo presídio já está nas mãos do Departamento Penitenciário do Governo do Paraná, segundo uma fonte no Palácio Iguaçu. A prefeitura e a Câmara de Campo Magro querem colocar mais mil pessoas em uma audiência pública, que será realizada na Igreja Matriz, para dizer “não” à construção do presídio em regime “semiaberto”. O termo para a cessão ao governo do estado de uma fazenda de 40 alqueires, no centro de Campo Magro, que pertence à Fundação da Ação Social (FAS), da capital, foi assinado em 27 de dezembro de 2012, no apagar das luzes da gestão do prefeito Luciano Ducci (PSB). A área será destinada ao presídio semiaberto. A vereadora Cristina Balestra, do PT, acusa o governo tucano de “antidemocrático e unilateral”, pois não abriu diálogo com os poderes executivo e legislativo locais. Segundo a petista, nos últimos dois anos de gestão Beto Richa, “Campo Magro não recebeu nenhum investimento e agora quer empurrar-nos, goela-abaixo, um presídio para nos trazer insegurança?”, indigna-se. “Não desejamos a penitenciária nem para nós, nem para Santa Felicidade”, diz a secretário do Planejamento, Thaiza Campestrini.”