Ninguém nega que ao se apostar em Joaquim Barbosa, no âmbito político é vitória certa. Porém quem apostou as suas fichas como um grande nome para o Carnaval 2013, esqueceu de pedir licença às escolas de samba e autorização aos seus foliões. De estimadas 200 mil máscaras do presidente do Supremo Tribunal Federal confeccionadas por uma empresa especializada em alegorias carnavalescas, apenas 300 simples unidades foram vendidas. O maior mico de vendas foi registrado no carnaval do Rio de Janeiro, onde o personagem simplesmente não apareceu entre os Pierrôs e colombinas, tanto em sua face de plástico, ou como o próprio Joaquim Barbosa em pessoa. Antes do desfile das escolas de samba na passarela da Marques de Sapucaí, o próprio Barbosa comentou com amigos que iria assistir os desfiles. Mas não foi visto em nenhum dos dias. Também nos blocos o personagem não fez o sucesso esperado pelos seus fanáticos e fiéis curtidores do faceBook.
Só mesmo em Olinda, onde Barbosa autorizou, a título de homenagem, a feitura de um boneco gigante com sua figura, o presidente do Supremo pôde ser admirado sambando na passarela, e de forma a não provocar grandes emoções. As línguas mais afiadas deixam escapar entre seus dentes, que o mico no carnaval pode influenciar um presidenciável a menos na corrida ao planalto em 2014. Por tão pouco assim, seria uma pena.