COMO NASCE O CHAMPIGNON


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Você já o comeu em pizza, strogonoff e em outros tantos pratos. Mas você sabe como nasce o champignon ? Vou expor nesta postagem algumas experiências que tive na Chácara Pingafogo, aqui em Campo Magro. O nome popular dele é Champignon de Paris e o nome cientifico é  Agaricus Bisporus.
Tivemos experiências simples, e outras mais sofisticadas, onde eles eram cultivados com controle total de temperatura e umidade relativa do ar.  Vamos ver então como tudo funciona.  Primeiramente temos que fazer o substrato, que é a “terra” onde se semeia o micélio (semente do champignon) e colocá-la em sacos plásticos. Depois de semeado, controlamos a temperatura para que ele “frutifique” em algumas semanas. Assim que começam a “frutificar” mudamos a temperatura novamente para que o processo se acelere e ele atinja tamanho ideal de colheita. 
A colheita se dá quando eles atingem o tamanho que conhecemos nos potes do supermercado. Ela é feita com tesoura e cortada bem junto ao substrato. Se deixarmos ele ficar de tamanho maior, ele abre aquela parte arredondada, como se fosse um guarda chuva, e perde mais de metade do valor comercial, porém NÃO nutricional. Uma vez efetuada a colheita, ele deve ser lavado, e cozido em uma solução de sal e vinagre, para que se conserve por longo período ! Os vidros e tampas também são esterilizados.

Pode ser comercializado “in natura” porém a validade dele para consumo é de apenas dois dias após ser colhido, começando a ficar preto o que o torna de aspecto nada atrativo para consumo. O período e colheita se estende por muitas semanas, pois ele “nasce” de novo ao lado dos que cortamos nas colheitas anteriores. Comercialmente falando, existe uma hora onde a quantidade que se colhe fica comercialmente improdutiva. Já em  culturas domésticas pode se prolongar por muitos meses.

Em ambas as produções (comercial e doméstica) após um certo período, os micélios param de “nascer”, encerrando-se a fase produtiva. O produto que sobra do substrato ( a “terra” ) , não tem mais poder de nutrir novas semeaduras e desta forma ela é usada como adubo em hortas e pomares, pois é composta de farelo de soja, farelo e palha de trigo, bagaço de cana, vermiculita e outros componentes que dão um excelente adubo paras as culturas verdes (alfaçe, couve, espinafre, etc ….). Bom pessoal, espero ter contribuído para que vocês tenham entendido como “nasce” esse  alimento tão saboroso e comum na cozinha brasileira ! Nas fotos abaixo, estou usando “o resto do substrato”, como adubo, que será despejado ao redor de cada árvore frutífera e na horta.

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