Hoje vamos falar de um tema que a criançada gosta. Diversão. Local dela : Escola Municipal do Jardim Pioneiro. Mais um semestre de aula se aproxima e após um ano que solicitei providências, NADA foi feito, nem o parquinho que foi retirado para manutenção foi reinstalado. Releiam a matéria abaixo :
ONDE ESTÃO OS BALANÇOS DAS CRIANÇAS ? |
Entrando na sala de aula, lápis na mão, caderno aberto e uma certa atenção no que a professora fala, a cabeça delas já arquiteta os planos para a hora do recreio. Pega-pega ou futebol ?
Nenhuma das duas coisas. Elas querem brincar no parquinho. Escorregador, gangorra, balanço …
O sinal bate e lá vão elas felizes, para o momento mais esperado do dia, divertirem-se com seus amigos de sala de aula.
Quem correu mais pegou a gangorra que fica mais próxima da porta, os menos velozes já ocupam o escorregador, e os que não correram ficaram sem brincar, pois em uma grande parte das escolas, os balanços não mais existem !
Ficar olhando a brincadeira dos outros é muito chato, disse uma das crianças.
Enquanto comemos, vamos fazer uma bola com o papel da merenda e jogar futebol na areia, disse outra ! E assim brincaram descontraidamente …
Mas gente, nessa areia ?
A areia é classificada como um material lúdico-pedagógico, sendo essencial em creches, jardins-de-infância e nos parquinhos das escolas em geral.
Pela Comissão de Seguridade e Família, LEI 2297/03 – click aqui para conhecer a lei -, a areia dos parques destinado ao lazer das crianças, deverá receber, uma vez por ano, tratamento destinado à descontaminação e ao combate das doenças, bactérias e verminoses. Por estar em contato com as crianças e receber os restos das merendas, seguido de fezes de pássaros e pombos e por vezes cães, que procuram comer essas sobras na areia, a incidência e proliferação das bactérias é extremamente alta. A lei diz também que o descumprimento do prazo anual, sujeitará o responsável pela área pública ao pagamento de multa.
Os balanços não mais existem ! Entretanto, não vamos entrar no questionamento da manutenção do patrimônio público, mas neste caso, o desrespeito às crianças fala mais alto, e deve ser colocado em questão, como exemplo, a verba que se gastou com uma quantidade exagerada de quadros com a foto de um político da cidade, que se espalhou em todas as salas e repartições públicas, deveria ter sido empregada para arrumar o balanço das crianças, a diversão delas ! Ou será que elas preferem olhar os pomposos quadros da escola, feito de alumínio e vidro duplo ?
No que diz respeito à legislação, eu pergunto : Quantas vezes a areia das nossas escolas recebeu o tratamento adequado exigido pela legislação ?
Creio que nenhuma !
Bem problemática essa questão, um assunto que merece maior atenção … Amanhã estaremos protocolando documentação solicitando providências, endereçada à Secretaria de Educação, via Prefeitura Municipal e Ministério Público. Isso é uma questão de saúde e não de educação ! Vamos mudar isso, juntos podemos muito mais. Mozzilli 45045.