Quem será o próximo Prefeito de Campo Magro ? Quais serão os novos vereadores ? Muitas pesquisas, que se dizem sérias estão circulando na boca do povo, impostas por quem as comprou, manuseia, divulga, ou as inventa ! Se depender delas Campo Magro terá uns 3 prefeitos eleitos, e dezenas de vereadores. A pesquisa de opinião pública é instrumento fundamental no marketing político e eleitoral. As realmente sérias (quantitativa e qualitativa) permitem conhecer os principais sensores dos diferentes segmentos do eleitorado, suas demandas, anseios, desejos e atitudes diante da relação pré-candidato-eleitor, auxiliando, dessa forma, a traçar estratégias para adequar ou corrigir imagens, identificar prioridades, decepções, rejeições e expectativas conforme a conjuntura político-social.
Sendo o conceito de marketing o estudo da ação do mercado, pode-se concluir que não existe marketing se não houver pesquisa, mas elas devem ser seriamente analisadas pela população. Por meio delas, levanta-se dados essenciais para a montagem da estrutura comunicacional de campanha, bem como a formulação básica das propostas e ações que se devam tomar, em ambas as pontas “da corda”, ou seja, promessas feitas e responsabilidade futura pela execução adequada delas.
Contudo, uma pesquisa de intenção de voto não traz informação relevante para o marketing eleitoral, se não for analisada em conjunto com outros dados, tais como o nível de conhecimento, grau de rejeição, imagem projetada e potencial de crescimento dos candidatos.
Neste sentido, um erro muito comum do eleitor, é a escolha do candidato por meio de pesquisa com o parâmetro de quem está à frente naquele momento será o eleito. Em municípios como Campo Magro, onde a política esta conturbada, é usual ouvirmos que “quem estiver na frente será o candidato eleito”, ou ” ele é tradicional, vai ganhar”. Um erro banal e que, na maioria das vezes, custa caro, tanto para o candidato como para o eleitor, pois na montagem de estratégia e candidaturas, o ponto de partida ou quem está à frente é secundário. Enquanto o dado primordial é o potencial de chegada, o “custo-benefício” do candidato, ou até onde ele poderá avançar positivamente em suas promessas que poderão e deverão realmente serem cumpridas. Campanhas fantasiosas podem eleger, mas jamais reelegem !
Exemplos que comprovam tais afirmações são inúmeras e espalhadas por todo o Brasil. Se o PT fosse “se preocupar” com o ponto de partida de Dilma em 2010, muito provavelmente ela não seria hoje a presidente do país. Da mesma forma que se o PSDB desse voz à intenção de votos momentâneos naquele mesmo ano, é bem provável que Antônio Anastasia não tivesse se tornado governador de Minas Gerais, pois as pesquisas indicavam justamente o contrário. Fatos semelhantes ameaçam candidaturas tradicionais em 2012 em todo o pais, e Campo Magro não irá fugir à regra.
Atualmente o conceito popular mudou. Acabaram-se os votos do tapinha nas costas, do candidato que só faz benfeitorias em épocas de campanha, do poder de impressionar pelo marketing fantasioso, e do político que nunca colocou a cara a tapa em defesa do povo, mantendo-se restrito à sua escrivaninha no gabinete, ou em seus afazeres particulares na maior parte de seu mandato. Por maior que seja o marketing eleitoral de certos candidatos, a necessidade de uma séria análise feita pelo eleitor, é fator essencial para o progresso da cidade. Não será eleito em 2012, quem comprou pesquisa e votos, quem divulgou resultados manipulados, e quem nada fez durante os 3 anos anteriores. Os novos eleitos, prefeito e vereadores, serão escolhidos pelo potencial que representa o seu real poder de atitudes corretas e positivas, pelo posicionamento adotado em defesa do que acredita ser coletivamente justo, e pela transparência de atitudes. Se isso tudo for fato, Campo Magro renascerá !